sexta-feira, 14 de março de 2014

Universidade de Aveiro descobre compostos cancerígenos no pó das casas

Uma equipa do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro (UA), liderada por Ana Sousa, analisaram o pó acumulado pelos aspiradores domésticos de 27 habitações distribuídas pelas cidades de Aveiro e Coimbra. A investigação descobriu níveis preocupantes para a saúde humana de compostos orgânicos de estanho. Os compostos orgânicos de estanho são utilizados tradicionalmente em tintas para cobrir os cascos dos navios e usados em papel de parede, espumas, silicones, PVC´s e em vários produtos presentes no quotidiano, como roupas ou brinquedos. Estudos científicos indicam que interferem com o funcionamento hormonal, podem ser cancerígenos, diminuem a eficácia do sistema imunológico e promovem a obesidade. O trabalho da equipa de investigação resulta da recolha e estudo do pó, onde os compostos estão presentes devido, em grande parte, à degradação dos materiais em causa de 27 casas distribuídas pelas cidades de Aveiro e Coimbra. "O pó funciona como repositório e como concentrador dos compostos orgânicos de estanho, que vão sendo libertados devido ao desgaste dos materiais usados no dia-a-dia, e de algum que é trazido da rua para dentro de casa pelos moradores", explica a bióloga Ana Sousa, coordenadora do estudo, especialista em ecotoxicologia, actualmente a desenvolver um Pós-Doutoramento entre a UA, a Universidade da Beira Interior e o Centro de Estudos Marinhos e Ambientais, da Universidade de Ehime, no Japão, para onde o pó português foi levado e analisado. "Além da presença desses compostos no pó, ainda os temos na água que bebemos e que nos chega por tubos de PVC", alerta a investigadora, que acrescenta que ainda há níveis elevados nos alimentos provindos do mar, isto porque, até 2008 era permitido que os cascos das embarcações fossem pintados com tintas com compostos orgânicos que preveniam a adesão de organismos, assim "Somando tudo, podemos estar a ser sujeitos à ingestão de altos valores de compostos orgânicos de estanho", alerta a investigadora Ana Sousa. Limpar e aspirar mais vezes a casa, mantendo o chão o mais limpo possível, principalmente quando há crianças entre os seus habitantes, é uma das recomendações que deixa mais uma vez a investigadora Ana Sousa, deixando o alerta para que se evite o uso de alcatifas por concentrarem pó. Fonte://spsa.pt

terça-feira, 4 de março de 2014

Faxina inteligente dura mais e não agride o meio ambiente

Com capricho e objetividade, a casa fica limpa por mais tempo 

 Fazer faxina é uma chatice necessária. Mesmo quem diz não se incomodar em perder algumas horas varrendo, esfregando, espanando e aspirando há de concordar que a vida seria muito mais prática se as casas fossem autolimpantes. Faxina, além de ser trabalhosa, tem prazo de validade. Geralmente, depois de uma semana (ou pouco mais), é preciso, no mínimo, fazer a manutenção. Já que é inevitável investir tempo e dinheiro na tarefa, melhor que ela seja feita com capricho e objetividade, evitando não só o desperdício de paciência e produtos, mas também de água e energia. Outra vantagem é que a faxina organizada mantém o ambiente limpo e saudável por mais dias - e sem neuroses. Bom para quem cuida da casa e melhor ainda para o meio ambiente. É assim que se faz: Antes de tudo, é preciso que tudo esteja em seu lugar. Sem ordem não há limpeza eficiente. Para quem ainda não tem, uma boa ideia é providenciar um aspirador de pó. Hoje, já existem modelos mais acessíveis e que consomem menos energia. A grande vantagem do aspirador é que, ao contrário da vassoura, ele não deixa parte da poeira para trás. Com a vassoura, é possível limpar apenas a sujeira visível. Já o aspirador suga até o pó mais fino. Por isso, com ele, a faxina é mais duradoura. Para os adeptos da faxina em único dia, uma ideia é fazer um “mapa” da limpeza, começando pelos quartos – arrume camas, limpe janelas e vidros com um pano úmido (não precisa encharcar!), tire o pó dos móveis e objetos de decoração e, por último, aspire tapetes e chão. Em seguida, aspire também o chão do banheiro. Depois, passe para a sala e repita o roteiro dos quartos, sem esquecer de aspirar sofás e poltronas. Continue com o aspirador pelo chão da cozinha e da área de serviço, para evitar que o pó escape para os cômodos já limpos. Feito isso, volte ao banheiro. Existem produtos específicos para a higiene desta parte da casa, como tira-limos e limpa-vidros. Eles podem e devem ser usados (dica: use uma esponja de limpeza). Não esqueça, também, de limpar os ralos com um antibactericida ou um saponáceo, para não acumular cabelos e restos de sabonete. O ideal é lavar o banheiro todo dia, com uma faxina reforçada uma vez por semana, mas cuidado com o desperdício. Um pano úmido basta – e alguns produtos até dispensam o uso da água. E a estratégia de guardar a água do segundo enxague da lavadora de roupas para limpar o chão do box funciona. As mesmas dicas do banheiro valem para a cozinha – que além de sujar, engordura. Por isso, e por ser um dos cômodos mais usados na casa, é mais difícil mantê-la limpa. Em compensação, há uma série de produtos especiais para a sua limpeza, como os desengordurantes e os antibactericidas. Limpar a geladeira sempre que ela estiver mais vazia ajuda a manter a organização da cozinha, assim como trocar o sabonete em barra pelo detergente líquido. Vá fechando as janelas de cada cômodo já limpo. No fim de tudo, passe um pano no chão, utilizando os produtos mais recomendados para cada tipo de piso.
Fonte:unilever.com