terça-feira, 25 de junho de 2013

Como funcionam os aspiradores de pó

Introduçãopor
Tom Harris - traduzido por HowStuffWorks Brasil



 
Ao beber refrigerante pelo canudo, você utiliza o mecanismo de sucção mais simples que existe. Sugar o refrigerante causa uma diferença de pressão entre a parte inferior e superior do canudo. Com a pressão na parte inferior maior que na parte superior, o refrigerante é empurrado para a sua boca.
O aspirador de pó trabalha com esse mesmo mecanismo básico, embora a execução seja mais complexa. Neste artigo, vamos olhar a parte interna do aspirador de pó para entender como a sucção funciona. Veremos que a concepção básica do aspirador é muito simples, mas utiliza  princípios da física para propiciar uma limpeza eficiente.

Em 100 anos de história, o aspirador de pó elétrico tornou-se um aparelho doméstico indispensável para a maioria das pessoas. O motivo é óbvio: imagine recolher toda a poeira do tapete com a mão!



O aspirador convencional pode parecer uma máquina complicada, mas na verdade, é formado por apenas seis componentes básicos:
  • uma porta de entrada, que pode incluir uma variedade de acessórios de limpeza
  • uma porta de saída
  • um motor elétrico
  • uma ventilador
  • um saco poroso para reter o pó
  • uma carcaça que contém todos os outros componentes

Quando você liga o aspirador de pó é isso que acontece:
  1. a corrente elétrica liga o motor. O motor está conectado ao ventilador, que tem pás inclinadas (como as de uma hélice de avião);
  2. à medida que as pás do ventilador giram, elas forçam o ar em direção à porta de saída (verifique Como funcionam os aviões para ver como isso acontece);
  3. quando as partículas de ar são movidas para frente, a densidade de partículas (e a pressão do ar) aumenta na parte da frente do ventilador e diminui na parte de trás.
Esta diferença de pressão entre a entrada e a saída do ventilador é semelhante à diferença de pressão no canudo quando você suga a bebida. O nível de pressão depois do ventilador cai abaixo da pressão fora do aspirador (a pressão atmosférica do ambiente). Isto cria a sucção, uma aspiração parcial para dentro do aspirador. O ar do ambiente externo entra no aspirador através da porta de entrada porque a pressão do ar dentro do aspirador é menor que a pressão externa.

Dois modelos verticais de aspirador, um com o sistema convencional de saco (à direita) e o outro com o novo sistema "ciclone" (à esquerda)

Enquanto o ventilador está funcionando e a passagem através do aspirador permanece aberta, existe uma corrente de ar constante que se movimenta entre a porta de saída e de entrada. Mas como é que uma corrente de ar coleta o pó e a sujeira do tapete?
Aspiradores centrais
O sistema de aspiração central torna a limpeza ainda mais fácil, pois evita que se transporte o aspirador para cada cômodo da casa. Clique aqui para saber Como funcionam os sistemas centrais de aspiração de pó.
Escovas e saco de pó do aspirador                                    Na seção anterior, vimos que a sucção criada pelo ventilador do aspirador de pó gerou uma corrente de ar que atravessa a porta de entrada chegando até a porta de saída. Esta corrente de ar é semelhante à corrente de água. As partículas de ar em movimento entram em contato com a poeira ou sujeira soltas. Se a sujeira é leve e a sucção forte, o atrito arrasta o material pela parte interna do aspirador. Este é o mesmo princípio que faz com que folhas e outros entulhos sejam levados por uma corrente de água. Alguns aspiradores também têm escovas rotativas na porta de entrada, que varrem a poeira e o entulho do tapete, facilitando o processo de arraste pela corrente de ar.


Os aspiradores verticais normalmente têm escovas rotatórias na parte inferior, que são acionadas pelo motor do aspirador ou apenas pelo movimento do ar

À medida que o ar empoeirado segue em direção à porta de saída do aparelho, ele passa pelo saco de pó. Esses sacos são feitos de material poroso (normalmente tecido ou papel), que atua como filtro de ar. Os poros do saco são grandes o bastante para deixar o ar passar, mas pequenos o suficiente para reter a maioria das partículas de sujeira. Quando a corrente de ar passa pelo saco, ficam no saco apenas a poeira e a sujeira.

O saco do aspirador é apenas um filtro que deixa o ar passar, mas retém a sujeira na parte interna

Você pode colocar o saco do aspirador em qualquer lugar entre a porta de entrada e a de saída, desde que a corrente de ar passe através dele. Nos aspiradores verticais, a passagem pelo saco é a última parte do trajeto dentro do aparelho. Logo depois que o ar é filtrado, ele volta para o ambiente externo. Nos aspiradores modelo canister, o saco pode ser posicionado antes da ventoinha e o ar é filtrado assim que entra no aparelho.
Usando esta idéia simples, os designers criaram muitos tipos de aspiradores de pó, com uma grande variedade de recursos de sucção. Na próxima seção, vamos ver alguns dos fatores que determinam a potência de sucção.

Fonte:http://casa.hsw.uol.com.br/aspiradores-de-po.htm

domingo, 23 de junho de 2013

Aspirador de Pó Industrial na Segurança


Prevenir incêndios e explosões durante o manuseio dos órgãos nas indústrias alimentícias é uma medida que deve ser urgentemente adotada no país
Em função das condições climáticas favoráveis na maioria das regiões produtoras, e melhorias na técnica de plantio, a colheita de soja e milho aumentou consideravelmente nos últimos anos. Com isto, os problemas de manuseio de todos estes grãos se intensificam e nas indústrias de produtos alimentícios que recebem, descarregam e armazenam, e que de alguma maneira, no seu processo geram pó, acham-se expostas as perigo. Além de ocasionarem prejuízo a saúde dos trabalhadores e estragos aos equipamentos, ainda provocam incêndios e explosões, pela sua alta capacidade de combustão.
O ar é considerado puro quando é composto de nitrogênio, gases raros, hidrogênio e dióxido de carbono. Porém, este ar se apresenta completamente nas indústrias poluentes, chegando a conter em certos casos somente 16% de oxigênio, grande quantidade de CO2, vapores de água e sem falar nas muitas gramas de poluentes, minerais, vegetais ou animais. Observe a tabela 1 abaixo que apresenta  os principais poluentes aerossóis contidos no ar e a sua classificação.
Classificação dos aerossóis contidos no ar
Poeiras
Produzidas geralmente pelo rompimento mecânico da partícula inorgânica ou orgânica, seja pelo simples manuseio de matérias ou em conseqüência do processo de moagem, trituração, peneiramento e outros. A s poeiras são partículas com diâmetro entre 1 a 10 microns.
Fumos
Partículas produzidas pela condensação de vapores após a volatilização de metais fundidos, como por exemplo, derretimento de ferro, chumbo e outros, em geral com diâmetros inferiores a 10 microns.
Névoas
São aerossóis constituídos por gotículas gerada pela condensação de vapores, em operações de pulverização, com dimensões  entre 0,01 a 100 microns. São classificadas como névoas, sprays de tinta pulverizada, névoas de ácidos, etc.
Fumaças
São aerossóis  constituídos pela queima incompleta de materiais orgânicos. As partículas possuem diâmetros inferiores a 1 micron.
Organismos vivos
Bactérias, vírus e outros em suspensão no ar. Os mais comuns são: o pólen das flores ( 5 a 10 microns) os esporos de fungos (1 a 10 microns), as bactáerias (0,2 a 20 microns) e os vírus            ( 0,002 a 0,05 mircons).
Sem Riscos
Na prática, não existe a pretensão de se alcançar uma purificação total do ar, mas sim de atingir um grau de pureza que não ofereça riscos a saúde e ao meio ambiente. Nos Estados Unidos, a ACGIH (American Conference industrial Hygienists) é o órgão oficial que publica periodicamente as tabelas contendo os níveis máximos admissíveis de poluentes que poderão ser emitidos  para atmosfera sem provocar danos ambientais e a saúde dos trabalhadores  no Brasil, estes valores são publicados pela Nrs (Normas Regulamentadoras). O TLV também tem como objetivo estabelecer os níveis máximos de concentração dos poluentes propícios a uma explosão.
Por isso, sempre que se fala em poluição, é a saúde do ser humano, que está em primeiro lugar, seja ela por ar, pela água, em explosões, ou incêndios. É muito importante lembrar que muitas pessoas estão hospitalizadas, mas a maioria convive diariamente, em maior  ou menor grau de enfermidade, com os males sem nenhum cuidado médico.São elas as sofredoras silenciosas.
A poluição pode se manifestar de várias formas no ser humano, seja através de enfisema pulmonar ou outras afecções bronco pulmonares, hipertenções arterial, doenças do fígado, enfermidade nos olhos e irritação das mucosas, doenças do sistema nervoso, dermatites, câncer de pele, câncer no sangue, anomalias congênitas, nascimento de crianças com problemas, alterações de fertilidade do homem e na mulher. Cabe a Engenharia de Controle Ambiental encontrar a solução para que os limites de segurança sejam respeitados proporcionando condições ambientais adequadas.
Pós como Combustíveis
As indústrias que processam produtos alimentícios são empresas de alto potencial de risco incêndios explosões, onde o trabalho consiste basicamente em receber os produtos, armazenar, transportar e descarregar. A falta de informação sobre a ocorrência de sinistros envolvendo incêndios relacionados a poeira de grãos de origem agrícola nas unidade armazenadores, tem levado o pessoal envolvido neste tipo de atividade a cometer abusos excessivos quanto a segurança  das pessoas e instalações, principalmente pela descrença do perigo de incêndio e explosões.
No Brasil, as explosões continuam desconhecidas, pois a maioria delas não é investigada com rigor, talvez por falha de conhecimento técnico  ou por falta de normatização especial do assunto.
O assunto inicia com a chegada na planta dos caminhões graneleiros que ao descarregarem seu produto sobre as moegas, produzem também uma enorme nuvem de poeira em condições e concentrações propícias a uma explosão.
O acúmulo de poeira no local de trabalho depositadas nos pisos, elevadores, túneis e transportadores representa um risco de incêndio muito grande. Quando uma superfície de poeiras  for aquecida até o ponto da liberação dos gases de combustão e tiver o auxilio de uma fonte de ignição com energia, dá-se inicio ao incêndio. É por isso que a poeira depositada ao longo do tempo, nos mais diversos locais da planta industrial, quando agitada ou colocada em suspensão pode ser suficiente para a primeira deflagração, podendo explodir, causando vibrações subseqüentes pela onda de choque. Isto fará com que mais pó depositado entre em suspensão, e mais explosões aconteçam. Cada qual mais devastadora do que a anterior causando prejuízos irreversíveis  ao patrimônio, paradas durante o processo produtivo e o que é pior, vidas ceifadas ou permanentemente incapacitadas para o trabalho.
Perigo
O combustível gerador das explosões, geralmente provém do pó em suspensão no ar ou por liberação dos gases combustíveis em locais confinados. No caso de explosões geradas pelo pó em suspensão, geralmente começa com um pequeno foco de incêndio quando os equipamentos estão parados para a manutenção ou em processo de fumigação. Vários são os casos comprovados de que se tem notícia. Um deles aconteceu no Rio Grande do Sul. Os equipamentos estavam desligados, pois estava sendo executada a manutenção em um dos elevadores de canecas. Durante este processo foi utilizada a chama associada ao acetileno. Na soldagem, provavelmente, pingos incandescentes caíram no fundo do elevador. Apesar do dia estar nublado e com muita umidade , este pequeno foco com incêndio ficou queimando por algum tempo retirando do ar as moléculas de água, dando lugar ao oxigênio. Após a manutenção, o operador ligou o equipamento, e provavelmente com a movimentação das canecas, houve formação de uma nuvem de pó propicia a explosão. A partir desta pequena  explosão, relacionada a uma baixa umidade do ar, uma nova série de pequenas explosões ocorreu, cada vez maior com intensidade, até a catástrofe total, destruindo túneis de concreto, maquinário, armazém e os próprios   trabalhadores.
Quando as concentrações de poeiras são desconhecidas, recomenda-se avaliar estes locais periodicamente, com o uso de bomba de amostragem, que são equipamentos especiais projetados para este fim. Nos Estados Unidos é recomendada uma concentração de poeiras de grãos no ar e no máximo quatro gramas por metro cúbico de ar. A faixa mais perigosas para gerar uma explosão, é de 20  2.4000 gramas por m³ de ar
No caso de explosões com gases em locais confinados, estas são mais propicias quando a umidade dos grãos for superior a 20%, ou seja, começam a entrar em decomposição, gerando desta maneira, gases leves como metano e etano, que associados ao pó depositado,  a uma fonte de de ignição e aos fumigantes – que também contêm produtos inflamáveis - dão inicio a deflagração da explosão . Nestes casos, recomenda-se o uso do explosímetro aparelho que detecta com precisão a concentração dos gases confinados. Saiba mais sobre os fatores que podem acelerar os riscos de explosão com poeiras combustíveis, vide tabela abaixo.
Cuidados para evitar explosões com poeiras
Limpeza Freqüente do local (estruturas, telhados, pisos, vigas, equipamentos)
Cuidado do manuseio com as fontes de ignição como faíscas elétricas, fósforos, soldas, lâmpadas, cigarros e outros.
Manutenção periódica programada dos equipamentos é de vital importância.
Peças giratórias como roletes de transformadores por correias a mancais devem trabalhar livres, sem acúmulo de pó, pois provocam emperramento, produzindo calor pelo atrito, baixando a umidade do ar no local e gerando um princípio de incêndio.
Instalação de um bom sistema de aterramento de todos os equipamentos envolvidos no processo.
Utilização de aspirador de pó durante limpeza  das áreas do armazém. Vassouras nunca deve ser usada.
Elevadores, balanças e coletores devem ser equipados com alívios  contra pressão (porta de explosão).
Dependendo de eficiência destes sistemas, a explosão poderá se dar somente no equipamento em questão, não se espalhando para outras áreas.
Sistemas corta-fogo em dutos de transporte, equipamentos de coleta de pó e outros.
Cuidados com ventiladores e peças gigantes que possam provocar faiscamento.
Instalação em todos os equipamentos de um adequado sistema de aterramento
A maior parte dos acidentes em explosões ocorre em locais onde a umidade é inferior a 50%. Ambiente muito seco é potencialmente explosivo.
Controle da concentração de poeira que se torna perigosa quando for superior a 20 gramas por m³
Atenção ao momento da partida dos  equipamentos. São os mais críticos devido a grande possibilidade de ocorrer uma ignição, somados a nuvem dispersa pela movimentação das maquinas e a presença de um volume maior de oxigênio.
Medição da concentração de oxigênio no ar.
Controle da quantidade de ar ambiental com ventilação mecânica nos espaços confinados.

FONTE :Revista Proteção, nº123, Março de 2002.



sexta-feira, 21 de junho de 2013

Aspirador para quem tem alergia a Livros



A LIMPEZA e HIGIENIZAÇÃO dos livros em uma biblioteca têm uma grande importância, pois ajudam evitar um prejuízo muito maior que podem danificar os livros para sempre. 
Pois os insetos não avisam a hora que vão atacar os livros, como pouco se tem conhecimento destes problemas , quando vamos verificar os livros já estão contaminados e o processo para DESINFECTAR, LIMPAR, HIGIENIZAR e RESTAURAR os livros custam muito caro, mas havendo o cuidado de 2 (duas) vezes por ano fazer uma verificação ou uma (VISTORIA TÉCNICA  geral na biblioteca estamos evitando um grande estrago e ajudando dar mais vida para os livros

LIMPEZA DE LIVROS E DE PRATELEIRAS
Os livros devem ser mantidos limpos já que isto aumenta sensivelmente sua vida útil.
A sujidade é o agente de deterioração que mais afeta os documentos
Quando conjugada a condições ambientais inadequadas, provoca reações de destruição de todos os suportes no acervo.
Portanto, a higienização das coleções deve ser um hábito de rotina na manutenção de bibliotecas ou arquivos, sendo assim, podemos dizer que é conservação preventiva por excelência.
Isto aumenta sensivelmente sua vida útil.
A limpeza deve ser feita em intervalos regulares, com freqüência determinada pela velocidade com que a poeira se acumula nos espaços de armazenagem.
É importante assinalar que a própria limpeza pode danificar encadernações frágeis, que muitas vezes não resistem ao manuseio para limpá-las.
Neste caso, é preciso bom senso para decidir quando os livros podem e devem ser limpos.
Para reduzir a quantidade de poeira e impurezas que se acumulam nos livros e prateleiras, é necessário manter os pisos nos espaços de armazenagem o mais limpo possível, aspirando-os periodicamente.
Não é recomendável varrer, pois o pó tende a levantar e espalhar-se.
Os pisos devem ser lavados com o pano bem torcido e os carpetes (melhor não colocar carpete em bibliotecas ou sala com muitos livros) aspirados, sempre que necessário.
É, também, essencial tomar medidas preventivas para evitar que os livros das prateleiras mais baixas recebam respingos de produtos de limpeza.
A cera líquida pode ser usada na limpeza da biblioteca sempre observando o cuidado no uso, nunca levar o balde entre as estante deixando-o na entrada de cada corredor.
Nas prateleiras deve-se remover a poeira pesada com um aspirador provido de filtro, para evitar a recirculação do pó através do exaustor.
As acumulações grossas de poeira e sujeira às vezes exigem a lavagem das prateleiras com um sabão suave.
É necessário, entretanto, avaliar cuidadosamente os riscos que representam o transporte de água para os espaços de armazenagem, devido não só à possibilidade de derramamento, como ao aumento da umidade do ar provocado pela limpeza de muitas prateleiras de uma só vez num espaço confinado.
Também, devem ser tomados cuidados no sentido de que as prateleiras estejam completamente secas antes que os livros sejam recolocados, sobretudo se tiverem sido limpas com água.
O método mais simples é a remoção do pó e demais sujidades a seco, denominada higienização mecânica a seco.
Quando se faz a limpeza dos livros com uma flanela, é preciso fechá-los com firmeza.
Este procedimento consiste na remoção do pó das lombadas e partes externas dos livros com aspirador de pó, utilizando-se baixa potência, com proteção na sucção.
Para a limpeza das folhas utilizam-se trinchas, escovas macias e panos de algodão.
Uma limpeza mais eficiente e sem riscos poderá, deve ser feita com pó de borracha, que é aplicado em pequenas quantidades, fazendo suaves movimentos circulares sobre as superfícies desejadas.
Em seguida, deve-se removê-lo, com um pincel ou trincha que deverá ser manuseada no sentido de baixo para cima, direcionando todos os resíduos, para que seja feita a sucção existente na mesa própria de higienização de livros.

Se estiverem cobertos com uma camada pesada de poeira, pode-se usar um aspirador, não importa a marca, bastando não ser muito potente e com a utilização de uma peça com escova macia.
Deve-se, também, afixar um pedaço de tecido ou talagarça entre a extremidade da mangueira e a escova, para evitar que fragmentos soltos de capas deterioradas sejam sugados para dentro do aspirador.
Por esta razão, pode ser necessário reduzir a sucção do aspirador, que não deve ser usado diretamente em livros antigos e raros.
Para estes casos, recomenda-se o uso de uma escova de cerdas macias, varrendo-se a poeira para dentro da boca do aspirador.
Ao limpar os livros, é importante segurá-los firmemente fechados para evitar que a sujeira deslize para baixo, por entre as folhas.
Quando se passa a flanela ou a escova, o movimento deve ser no sentido do pé para a cabeça, para evitar que a sujeira penetre na guarda ou na lombada.
A parte superior do livro, geralmente a mais suja, deve ser limpo primeiro. Os panos de limpeza dos livros devem ser trocados freqüentemente, e os que forem utilizados para limpar as prateleiras nunca devem ser usados também para os livros.
A limpeza normalmente é feita com mais eficiência por equipes de duas pessoas, utilizando-se um carrinho de livros, flanelas e um aspirador.
A equipe deve trabalhar prateleira por prateleira, de cima para baixo, removendo os livros na ordem em que se encontram e colocando-os de pé no carrinho, apoiados por bibliocanto.
A prateleira deve ser então limpa.
O elemento estranho aos livros, como marcadores de páginas, tira de papel e flores prensadas, devem ser removidos para que a acidez não migre para as folhas, danificando-as.
Os clipes e outros prendedores danosos devem também ser removidos, para que não causem manchas ou marquem as páginas.
Serão identificados também os possíveis ataques de insetos, caso ocorram.

Cada livro deve ser limpo e, então, devolvido à prateleira.
Uma vez que a limpeza pode ocasionar danos aos livros, deve-se ensinar aos funcionários técnicas de manuseio cuidadoso, além de conscientizá-los da importância desta tarefa, que por ser tão básica e demorada é freqüentemente esquecida ou adiada.
A limpeza é, entretanto, fundamental para aumentar a vida útil das coleções.

Eliminando a poeira que causa atrito às páginas e à superfície das encadernações, atraindo insetos e tornando o ambiente propício à criação de fungos, os funcionários estarão contribuindo muito para a conservação dos livros.
Essa tarefa básica é, portanto, uma das mais importantes para a preservação das coleções.




Higienização de livros
 Colocar o livro sobre a mesa ou capela.
 Passar pincel trincha ou brocha de maciez adequada suavemente nos cortes.
 Passar pincel trincha ou brocha no cabeceado, de dentro para fora.
 Passar pincel ou trincha suavemente na contracapa, nas primeiras e últimas folhas, empurrando a poeira no sentido contrário ao operador.
 Limpar página a página, quando o documento apresentar sujidade.
 Passar trincha ou pincel bem próximo à costura, pois geralmente é onde há um maior acúmulo de sujidades.
 Passar trincha ou pincel sobre a superfície da capa.
 Passar uma fralda macia em toda a superfície da capa.
 Após a higienização das páginas, deve fazer-se a oxigenação da obra, isto é,
folhear a obra várias vezes, o que proporciona a sua aeração.
 Se a higienização for periódica, restringir a limpeza às quinze primeiras e às quinze últimas folhas.


 Fonte
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