Claro que o parâmetro para um bom restaurante deve ser,
evidentemente, a refeição servida. Mas não apenas isso. Em um mundo onde
você encontra cinco bons restaurantes a cada esquina, a experiência de
almoçar ou jantar fora é antes de tudo uma experiência.
Cria-se um diferencial. E esse diferencial pode ser mais forte do que a qualidade da comida no momento de se escolher um lugar.
É claro que criar um diferencial, alíás, não é fácil. Mas se você
tiver dinheiro – uma boa quantidade dele – e principalmente uma boa
ideia você consegue chamar a atenção.
Exatamente como fez o restaurante Inamo, em Londres. Vocês já ouviram
falar? O cliente chega e descobre que tudo é interativo. Por meio de
toques na mesa, que na verdade não é uma mesa, é uma ‘tela touch’ (termo
que inventei agora porque não me lembro o nome da tecnologia), o
cliente visualiza os pratos que são servidos e quanto eles custam. O
cliente pode fazer os pedidos também. Tudo com cliques na mesa.
Não duvido que a novidade chegue ao Brasil logo, logo. E não duvido que a tecnologia chege às casas logo, logo.
É impressionante a velocidade das coisas. Vivo basicamente como os
meus pais viviam. Meu apartamento não é daqueles modernosos. Tenho
internet 3G e um laptop, claro. Mas longe de ter tecnologias que servem
para facilitar a nossa vida. Vale lembrar que em muito pouco tempo o
rodapé das paredes dos apartamentos serão equipados com um aspirador que
elimina todo o pó. Duvida?
Tudo para facilitar a nossa vida.
Mas será que a tecnologia é tudo?
Será que uma cafeteira que você programa para fazer o café antes
mesmo de acordar é melhor do que o modo como a minha mãe faz café até
hoje? Ou será que eu só estou com saudades da minha mãe, não do modo
como ela fazia café.
Será que um dia vou sentir saudades de um robô????????
Fonte:// Daniel Fernandes
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